quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


Silvia vê o pai de Bruno

Ele não quer saber a cara que o sujeito tem. Mas se soubesse...
 
Título da Matéria
Bruno leva Silvia ao cabeleireiro no Leblon e, quando para o carro um instante num cruzamento, sente a mãe mudar completamente de atitude. De repente, do nada, Silvia fica muda, encarando fixamente umas pessoas paradas na esquina. “Mãe, está tudo bem?”, Bruno pergunta, preocupado. Ela não responde – os olhos fixos na esquina, como que hipnotizada.

 
Súbito, vira-se para o filho e já não quer mais ir ao cabeleireiro do Leblon: “Vamos pra Copacabana”. E, nervosa, afobada, quer sair dali. Quando sinal abre, Silvia apressa o filho e ele arranca, ainda estranhando a atitude da mãe.


Mais tarde em casa, Silvia vai confessar ao filho o motivo de tal nervosismo. Naquela esquina estava o pai de Bruno. Basta ouvir a palavra “pai” para Bruno crispar-se todo. A primeira reação: “Por que não me falou na hora?”. Um segundo depois já muda de ideia. Irritadíssimo, pede para que Silvia jamais lhe mostre quem é: “Não estou interessado em saber a cara que ele tem... Me considero só seu filho, como se tivesse nascido espontaneamente, sem a participação de ninguém”.

 

 
Silvia não concorda, acha que, um dia, o filho vai pensar melhor e querer saber quem é o pai.
Aí, quem sabe, Bruno vai descobrir que o sujeito que mexeu tanto com os nervos de sua mãe, é ninguém menos o marido da mulher que ele ama: Marcos.